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Está na faixa da obesidade? Você merece uma dieta especial


Acompanhamento nutricional e psicológico ajuda a recuperar a forma


A obesidade no Brasil cresceu de 11,4% - em 2006 - para 15% este ano. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (18), fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que em 2010 entrevistou 54.339 adultos, nas 27 capitais.

Pessoas obesas, que estão com o IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30, precisam de uma dieta bem mais focada porque, somado ao peso em excesso, provavelmente já começam a despontar problemas como diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, entre outras complicações . "O que precisamos é fazer com que esse indivíduo saia o mais rápido possível desse quadro. Por isso, que ele merece atenção especial", alerta a nutricionista Flávia Bulgarelli Vicentini, da Casa e Movimento.

De acordo com a especialista, a reeducação alimentar precisa estar em primeiro plano, já que o excesso de peso é, em grande parte, decorrência de erros tremendos cometidos na hora das refeições. "Normalmente, uma pessoa que está na condição de obeso, com risco de complicações, está sedentária e perdeu todo o controle que tem sobre o ato de se alimentar", diz. A nutricionista ensina seis mandamentos imprescindíveis para perder peso e levar uma vida mais saudável.
Não deixe o desânimo atrapalhar sua dieta - Foto: Getty Images
1. Não deixe o desânimo sabotar a dieta
Imagine perder de 3 a 4 quilos em uma semana. Parece milagre, não? Mas não se iluda com esses números e com a velocidade em que os quilos vão embora. Segundo a nutricionista, isso é muito comum quando pessoas obesas decidem enfrentar o regime, mas é preciso entender que, com o passar do tempo, a perda de peso será bem mais lenta. "No início do tratamento, a pessoa irá perder muito mais do que um indivíduo que está com sobrepeso, porque o gasto energético aumenta conforme o peso e o seu volume corporal. Depois dessa etapa inicial, o que se espera é uma perda gradativa em torno de 500 gramas por semana", diz a nutricionista. Mas não deixe isso ser motivo para o desânimo invadir seu programa de reeducação alimentar.

Para ganhar motivação, que tal pensar em todos os benefícios que você poderá aproveitar quando estiver mais magro e saudável? "Um bom exercício mental é pensar em coisas que gostaria de fazer se estivesse com menor quantidade de gordura corporal, por exemplo, comprar uma roupa nova e se sentir mais atraente; ter mais disposição para o dia a dia; ter mais credibilidade profissional; melhorar o físico ou ir à praia sem se sentir constrangido", afirma a especialista. 
Pratique exercício físico - Foto: Getty Images
2. Não abandone o prazer das refeições
Um dos grandes dramas para as pessoas que estão acima dos 100 quilos é que como, em geral, elas sentem um enorme prazer em comer, acreditam que a dieta vai minar essa sensação. "O prazer no momento da refeição não precisa acabar, por isso é importante ter um momento reservado no dia a dia dedicado à alimentação. O que elas precisam fazer é conhecer a imensidade de pratos deliciosos que se encaixam ao regime", lembra Flávia.

3. Mexa-se e empurre o metabolismo
Não adianta botar a culpa no metabolismo toda vez que o ponteiro da balança dá um salto, ainda mais quando a alimentação é altamente calórica e você se exercita quase nada. "O metabolismo de uma pessoa que está muito acima do peso é parecido com o de uma pessoa que está dentro do peso normal. Existem algumas predisposições, como no caso de pessoas que tenham os pais obesos e apresentam mais dificuldade de se manter dentro do peso ideal, mas não é por isso que eliminar os quilos extras seja um problema", alerta Flávia Bulgarelli Vicentini. O ponto de partida, nesse caso, é movimentar o corpo para turbinar a queima de gordura. O fato de estar pesado demais pode ser uma limitação para uma série de exercícios, mas nem por isso elimina outras possibilidades. "A ajuda de um educador físico é fundamental para determinar quais atividades são possíveis para não ocorrerem problemas nas articulações", afirma.
4. Enxergue o lado positivo da dieta
Antes de começar a dieta, já está pensando que fácil mesmo seria apostar em métodos mais drásticos e rápidos de emagrecer, como uma cirurgia? De acordo com Flávia, as cirurgias são aconselhadas somente para quem corre risco de vida. "Pessoas que têm a indicação de cirurgia são aquelas que chegaram ao extremo da obesidade (IMC maior do que 39,9) e se não perderem peso rapidamente podem chegar a óbito", alerta a especialista. Vale lembrar que os efeitos pós-cirurgia exigem um esforço tremendo de adaptação física e psicológica. "Se o paciente não modifica os hábitos alimentares, ele pode voltar a engordar", diz.

5. Aprenda a controlar o apetite
Acha que a vontade de comer é muito mais forte que você? A seguir, confira as dicas da nutricionista para domar esse sentimento.

- Coma com tranquilidade. Sente-se para comer e mastigue devagar. A refeição deve demorar, no mínimo, 20 minutos. Este é o tempo que leva para o seu organismo se sentir satisfeito.
- No momento das refeições (inclusive café da manhã e lanches), deixe os alimentos fora do seu alcance de visão. Sente-se à mesa com o prato feito. Isso evita os beliscos desnecessários.

- Hidrate-se. O organismo demora para enviar a sensação de sede e, muitas vezes, ela é confundida com fome.

- Coma de 3 a 5 frutas por dia. O áçucar da fruta ajuda a inibir a vontade de comer doces, além dessa turma ser ricas em fibras, vitaminas e minerais.

- Consuma verduras e legumes no almoço e no jantar. Varie a cor e o modo de preparo desses alimentos. As fibras auxiliam no processo de saciedade, e as vitaminas e os minerais que eles contêm colaboram com a perda de peso, porque ajudam a diminuir a ansiedade e turbinam o gasto calórico.

- Fique longe das tentações. Se a caixa de bombom fica no armário, fica bem mais complicado resistir a ela. Evite ter em casa alimentos gordurosos e ricos em açúcar, que são os perigos da dieta.

6. Procure trabalhar a mente
Aliar a dieta a um tratamento psicológico ajuda um bocado quando o assunto é perder muito peso. Esse tipo de acompanhamento é recomendado para quem está desmotivado, com a autoestima baixa e a autoconfiança abalada. E, com a mente em equilíbrio, o propósito de mandar os quilos embora fica mais firme e incorporado à rotina. "Além de modificar os hábitos alimentares, as pessoas vão aprender a controlar os fatores emocionais que a levaram a ganhar peso", diz a nutricionista.
EXERCITAR-SE AOS 20 AJUDA A MANTER UM PESO SAUDÁVEL NOS 30 E 40 ANOS



Segundo um novo estudo, para se chegar em boas condições na meia-idade, tem que ser ativo – correr, caminhar, andar de bicicleta, praticar esportes recreativos, e realizar mesmo trabalhos domésticos – nos seus 20 anos e permanecer assim nos 30 e 40 anos, especialmente as mulheres.

Segundo os cientistas, a chave para manter um peso saudável é ser ativo e permanecer ativo, e integrar a atividade à sua vida quotidiana de uma forma que você pode mantê-las.

Os pesquisadores acompanharam cerca de 3.500 pessoas entre as idades de 18 e 30 anos por vinte anos.

As mulheres que mantiveram um regime de exercício moderado a vigoroso durante todo o estudo ganharam cerca de 6,12 quilos a menos, em média, do que as menos ativas. A mesma tendência foi observada entre os homens, mas mais modesta: os ativos ganharam cerca de 2,72 quilos a menos do que os menos ativos.

O exercício regular ajudou a manter o peso independentemente do peso inicial da pessoa, ou da quantidade de calorias normalmente consumidas em um dia. Embora os resultados não sejam surpreendentes, a maioria das pesquisas sobre exercício e peso analisou o impacto da atividade física na perda de peso, e não na prevenção de ganho de peso.

Na verdade, há pouca evidência que mostra que as atuais recomendações federais americanas para a atividade física – pelo menos 30 minutos de exercício moderado, cinco dias por semana – são suficientes para impedir o ganho de peso, especialmente na transição de início da idade adulta para a meia-idade, quando muitas pessoas engordam.

Os pesquisadores avaliaram os níveis de atividade física dos participantes por meio de questionários que mediram a duração e a intensidade de 13 tipos diferentes de exercício, então os resultados do estudo não podem ser diretamente traduzidos em uma simples receita de perda de peso, mas confirmam que as pessoas que seguem as diretrizes federais verão os benefícios a longo prazo.

Também, ao contrário de muitos estudos nos quais as pessoas relatam seu próprio peso – uma abordagem notoriamente imprecisa – neste estudo, os pesquisadores pesaram os participantes e os entrevistaram pessoalmente sobre sua atividade física.

Relativamente poucas pessoas foram capazes de manter uma rotina de exercícios de moderada a forte na meia-idade, no entanto. Apenas cerca de 12% dos homens e 11% das mulheres no estudo foram altamente ativos durante todo o período de 20 anos. Além disso, as diferenças no ganho de peso entre os que fazem e não fazem exercícios regularmente tendem a se tornar ainda mais evidentes conforme os participantes envelhecem.

Segundo os pesquisadores, esse é um estudo fenomenal. Os dados adquiridos são tão rigorosos quanto podem ser. Baseado nessa confiabilidade, o melhor que as pessoas têm a fazer é se exercitar.

Fonte: HypeScience



Descoberta poderia explicar por que é tão difícil manter o regime e não engordar
Quando se tem fome, além de 'comer' partes dos neurônios, nosso cérebro libera uma proteína que estimula o apetite

Estudo revela que dietas fazem células do cérebro se canibalizarem

Um estudo publicado na revista científica Cell Metabolism pode ajudar a explicar por que é tão difícil seguir uma dieta de emagrecimento.

Segundo a pesquisa, quando se tem fome, os neurônios responsáveis por regular o apetite passam a comer partes deles mesmos.

Os cientistas acreditam que isso aconteceria porque após um período de jejum e do uso emergencial de reservas de gordura o corpo receberia um sinal de que haveria uma falta de comida e faria com que as células se alimentassem delas mesmas.

Os experimentos realizados com camundongos em laboratório revelaram que o ato de "autocanibalismo" dessas células gera a liberação de ácidos graxos, que por sua vez resulta em níveis mais altos de uma substância química no cérebro (a proteína agouti, AgRP) que estimula o apetite.

Um dos responsáveis pelo estudo, o pesquisador Rajat Singh, do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, acredita que remédios que interfiram nesse processo de autofagia das células do cérebro poderiam ajudar a tratar a obesidade, fazendo com que as pessoas sintam "menos fome e queimem mais gordura".

Segundo ele, quando a autofagia foi bloqueada nos neurônios dos camundongos, os níveis de AgRP não se elevaram em resposta à fome, e os níveis de outro hormônio, estimulante dos melanócitos, permaneceram altos. Essa alteração na química do corpo levou os camundongos a ficarem mais magros, já que eles comiam menos após um período de jejum e gastavam mais energia.

Por outro lado, Singh explicou que níveis cronicamente altos de ácidos graxos na corrente sanguínea, como acontece em pessoas que adotam dietas ricas em gordura, podem alterar o metabolismo dos lipídios, "criando um círculo vicioso de superalimentação e equilíbrio de energia alterado."

O estudo também pode ajudar a explicar por que o apetite tende a diminuir com a idade, já que as células de um corpo mais idoso não conseguiriam realizar a autofagia tão bem.


 Espanhola com 120 kg aos 15 anos passa por cirurgia de redução de estômago


O Hospital de La Paz, em Madri, Espanha, realizou sua primeira cirurgia de redução de estômago em uma adolescente. A jovem, de 15 anos, pesava 120 kg. A operação foi realizada no dia 8 de junho, mas a informação foi divulgada apenas neste domingo (26).
Segundo informações do periódico espanhol El País, a jovem pesava 79 kg a mais do que deveria pesar. Em função de sua estatura e idade, seu peso deveria girar em torno de 41 kg.

Durante a cirurgia foram retirados 75% do estômago da jovem. Esse processo também elimina muitas células produtoras de grelina, conhecido como o hormônio que causa a sensação de fome.

De acordo com o cirurgião pediátrico Pedro Olivares, a paciente sofre de uma obesidade mórbida severa. Além disso, no caso dela, “falharam todos os mecanismos de prevenção e tratamento da obesidade infantil”.

A Unidade de Obesidade Infantil do hospital já realizou 14 operações em jovens. Sete delas foram com balão intragástrico e seis com faixas gástricas, que restringem a ingestão de alimento. A cirurgião de redução de estômago só foi feita no caso da jovem porque os dois procedimentos anteriores não deram resultado.


 Estudo americano revela que o iogurte ajuda a emagrecer


11.07.2011 | 08h16

Pesquisadores pesaram 120 mil pessoas e anotaram o que comeram durante 20 anos
Todo dia é a mesma coisa: a gente vai lá de prato na mão, passa na frente e parece que tem comida que abre logo um sorriso: 'Vem, me escolhe, me saboreie'. Em geral, quem dá a piscadinha são os vilões da balança. “Tem que ter batata frita sempre”, comenta um jovem.

Pesquisadores americanos pesaram 120 mil pessoas e anotaram o que comeram durante 20 anos. Investigaram os dados e chegaram ao veredito, uma lista de culpados: os alimentos que, se consumidos diariamente, acarretam mais quilos na balança ao longo do tempo. Foi batata – ou melhor, deu batata-frita em primeiro lugar. De acordo com a pesquisa, quem come uma porção de batatas-fritas por dia, ao final de quatro anos pesará um quilo e meio a mais só por conta da batatinha.

“Como eu almoço quase sempre no restaurante, então é praticamente todo dia. Se tem, a gente pega”, diz o auxiliar de call-center Jonathan Augusto Cardoso.

Em segundo lugar, refrigerante ou suco adoçado. Quem toma todos os dias ganha 450 gramas. “Quando eu acordo, eu tomo refrigerante. Na hora do almoço, de tarde, na hora de dormir ou antes de dormir, eu tomo refrigerante o tempo inteiro. Uns quatro a seis litros por dia”, calcula o motorista Pedro Brainer.

O terceiro maior vilão é a carne vermelha. Se consumida diariamente, ela será responsável por 430 gramas em quatro anos. “O dia que eu não como carne, sei lá, eu optei por não almoçar e fui fazer lanche. Mas às vezes os lanches também são com carne. É um hambúrguer e tal”, conta assistente de edição Edio Pullig.

Os americanos pesquisados engordaram, em média, cerca de meio quilo por ano, ao longo de 20 anos. O ganho de peso gradual atrapalha a identificação dos culpados. Por isso, essa pesquisa é importante, porque ela dá nome aos bandidos. Qual a novidade desse estudo especificamente? O que chama a atenção?

“A novidade é que as pessoas achavam que podiam comer um pouquinho de cada coisa e não ia fazer diferença. Mas a gente viu nesse estudo que, a longo prazo, faz diferença. Então, a qualidade é muito mais importante do que a quantidade do que você come”, afirma a nutricionista Danielle Resende.

Para saber identificar a qualidade, foi feita também uma lista de alimentos do bem. Os mocinhos da história, aqueles que, se você comer diariamente, acabam levando à perda de peso. É o caso da salada de frutas. “A salada de frutas sai ganhando. Tem uma associação inversa entre o consumo de batata-frita e o consumo de legumes e frutas”, aponta a nutricionista Danielle Resende.

Frutas diárias foram responsáveis por 220 gramas a menos na balança ao final de quatro anos. Verduras, legumes e castanhas em geral também foram classificados como aliados da perda de peso. “No café da manhã, eu como mamão papaia. No almoço e na janta eu como de sobremesa banana, maçã ou uva”, conta a dona de casa Mirele Melo.

Mas o primeiro lugar no ranking dos mocinhos ficou com o iogurte. Um copo de iogurte todos os dias foi igual a menos 370 gramas depois de quatro anos. “Costumo tomar iogurte umas duas vezes ao dia, quase todos os dias”, afirma a auxiliar de escritório Elizabete Dantas.

Nem os pesquisadores sabem explicar exatamente por que iogurte emagrece, mas acreditam que seja porque o consumo de iogurte, como dos outros alimentos do bem, leva a pessoa a comer menos alimentos do mal.

Picanha brasileira, batata-frita e farofa – tudo isso é gostoso, mas sabe o que vai acontecer? São quase dois quilos a mais em quatro anos. Isso se comer a carne e a batata-frita todos os dias. “Sem fazer nada, sem os outros excessos”, diz a nutricionista Danielle Resende. “Mas isso aqui não é sempre, é só de vez em quando. Hoje é meu aniversário”, justifica uma jovem.

Na guerra para não engordar, ganha quem montar um exército bem grande de alimentos do bem, mas pode deixar uns bandidos à solta só para não perder a graça da história.

Gazetaweb

Muita água para emagrecer



Assisti ontem (27/06) na TV Brasil, no programa Sem Censura a comendiante Fabiana Karla contando tudo sobre seu emagrecimento. Porém, o que me chamou a atenção e já estou utilizando é a receita do médido Dr. José Lazzarotto: "Tome água antes e depois das refeições".

Para quem está emagracendo ir ao banheiro de 3 a 4 vezes é o máximo, se exceder, diminua a água.

Muito interessante, você não acha?

por: Vanessa Motroni 


Noivas apelam para cirurgias emagrecedoras